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segunda-feira, 26 de abril de 2010

Luto - IGOR - U.D.M














A TORCIDA ORGANIZADA REMISTA SENTI MUITO A PERDA DE UM GRANDE GUERREIRO QUE SAIU DESTA VIDA PARA OUTRA, MAIS CONCERTEZA ESTA BEM AO LADO DE DEUS !!!


MANO IGOR DA T.O.R UDM

QUE VOCÊ SEMPRE SERÁ LEMBRADO PELA IRMANDADE T.O.R

FICA COM DEU E DESCANSE EM PAZ

sexta-feira, 23 de abril de 2010

T.O.R




segunda-feira, 12 de abril de 2010

Remo 2 x 1 Gayssandú

Em pleno mês de abril, falar que o Paysandu prestou contas com o Leão pode até sugerir algo relacionado à Receita Federal. Nada disso, foi só o jogo da quarta rodada do Campeonato Paraense. Remo e Paysandu voltaram a duelar em um domingo chuvoso, dessa vez sem o apelo dos dois últimos jogos que valiam a final do primeiro turno. Assim mesmo, quem se dispôs a ir ao Mangueirão na tarde de ontem viu um jogo nervoso e surpreendente, quando os azulinos, comandados por Giba, conseguiram o primeiro triunfo do ano sobre os arquirrivais com o placar de 2 a 1.




O Leão de Antonio Baena definiu, no primeiro tempo do jogo, o resultado do Re-Pa, com Marlon inaugurando o placar em um tento de cabeça. Depois disso, o atacante Bruno Rangel cuidou de empatar a partida para os alvicelestes, mas Landu, acabou com a graça bicolor e fechou o resultado.



Entretanto, as emoções não se limitaram apenas aos lances de gol. O príncipe azulino Gian levou dois amarelos e acabou expulso. Assim como ele, o capitão da equipe bicolor Sandro Goiano que se estranhou com o juiz desde cedo, foi expulso na etapa final, algo que já se esperava, pela insistência do ‘Trator’ em bater de frente com o dono do apito.



Da expulsão de Gian até a saída de Sandro, o Papão teve pouco mais de meia hora para aproveitar o fato de jogar com um homem a mais, só não contava que o técnico Giba tirasse o artilheiro Marciano para colocar o meio-campo Otacílio, fechando o time e bloqueando as tentativas de finalização do alviazul. O Paysandu não foi mal, ao contrário, tentou até o fim, encontrar uma brecha para acertar o gol de Adriano e o Remo chegou a ser inferior, mas, como o que vale é bola na rede, os azulinos cumpriram com sua obrigação e voltaram para a Toca com os três pontos. O resultado mostra que Charles Guerreiro e companhia já prestaram contas com o Leão... da Antonio Baena, não o do Imposto de Renda, que fique bem claro! (Diário do Pará)

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Bandeiras


segunda-feira, 5 de abril de 2010

Clube do Remo: um século de glória e triunfo

Raul Engelhard foi um homem culto, paraense cidadão do mundo e grande desportista. Viajou pela Europa, estudou no Velho Continente e, em um de seus giros pela Inglaterra, se apaixonou pela regata, esporte da moda - e de elite - no começo do século XX.

De volta a Belém, passou a praticar a modalidade no Sport Club Pará e lá teve como colegas um grupo formado por Vitor Engelhard, Eduardo Cruz, Vasco Abreu, Narciso Borges, Eugênio Soares e José Henrique Danin. Por alguma discordância, a turma se desentendeu com outros integrantes do clube e saiu para não mais voltar. Firmaram um pacto de fazer a coisa do jeito deles e fundaram, dia 5 de fevereiro de 1905, o Grupo do Remo.

Tudo muito azul, mas aquele nome incomodava Engelhard. Lembrou-se de um nome mais sonoro e representativo, que conhecera na Inglaterra, o Rowing Club. Foi correndo atrás dos colegas, os encontrou treinando na baía do Guajará e, inspirado no Rowing Club, propôs sua tradução literal, para o português: Clube do Remo.

A partir desse batismo informal, aqueles sete atletas logo já eram 20, mais à frente centenas e hoje, 105 anos depois, somam 1,3 milhão de torcedores, segundo o Ibope, que classifica a torcida azulina como a maior do Pará e 16° maior do Brasil. Para os remistas, entretanto, o número de torcedores estaria, hoje, acima de

Contar aqui, ainda que resumidamente, a história do Clube do Remo, seria uma grande pretensão, já que o Filho da Glória e do Triunfo nem cabe nos mais de 40 mil lugares do Mangueirão. Mas é impossível ignorar a importância da agremiação para o esporte e a sociedade paraenses, nesses mais de 100 anos de atividades.

As competições de regata, que deram origem a tudo no clube, ainda têm seu prestígio, mas o que realmente movimenta milhões de corações azulinos é o futebol profissional. Cada vez que os jogadores entram em campo as arquibancadas estremecem, as bandeiras tremulam ao som do hino “Atletas azulinos somos nós, e cumpriremos o nosso dever...” e o Estado literalmente para. É o Fenômeno Azul, que originou a frase emocionada do então treinador do Grêmio Coariense (AM), Luis Carlos Winck, em partida da série C, que arrastou 40 mil torcedores ao Mangueirão: “Isso aqui é público de Copa do Mundo”.

Jogos Inesquecíveis

Já são dezenas os jogos inesquecíveis para a torcida do Remo e os fãs de futebol em geral. Como esquecer a primeira e, até agora, última vez que Pelé jogou em Belém, em 1965, quando o Santos venceu o Leão por 9 x 4, com quatro gols do “rei”, que chegou a vestir a camisa azulina?

Três anos depois, o Leão jogou contra o Benfica, de Portugal, no Baenão, e empatou em um gol. Nada demais se o time não fosse a base da seleção portuguesa, que, na Copa da Inglaterra de 1966, eliminou o Brasil e ficou em terceiro lugar. Em uma comparação direta, o Remo de 1966 era, portanto, melhor que a própria seleção brasileira de Pelé e Garrincha.

Na década de 1970, o já famoso “esquadrão azulino”, que contava com Dico, Marinho, Dutra, Rui Azevedo, Cuca, Mego, Aderson, Leônidas, Alcino e muitos outros craques, bateu, por 2 x 1, o Flamengo de Zico, Junior e Rondinelli em pleno Maracanã. O jogo era válido pela série A do Brasileiro e o rubro-negro carioca, pouco depois, levantaria vários campeonatos cariocas, brasileiros, a Libertadores e o Mundial de Clubes, em 1981.

Conquistas históricas

O Remo foi Tricampeão do Norte, Campeão Nacional Norte-Nordeste e teve duas ótimas participações na Copa do Brasil, em 1991, quando ficou com a quarta melhor campanha e cinco anos depois, com o 13° lugar na tabela. Já foi 42 vezes Campeão Paraense, sendo que foi heptacampeão entre 1913 e 1919, foi o primeiro time do Pará a ser campeão vencendo todas as partidas que disputou (14, em 2004, o conhecido Leão 100%), e conquistou a série C no ano seguinte.

Isso sem contar o famosíssimo tabu em que o arquirival Paysandu ficou 33 jogos, ou quatro anos e quatro meses, sem vence-lo, fosse em partidas oficiais ou amistosas. Nesse período, o Remo foi pentacampeão paraense e, em um jogo inesquecível, em 1997, marcou três gols em apenas 11 minutos e virou para cima do Papão. Detalhe: o time ficou sem técnico e os experientes Belterra e Agnaldo comandaram os companheiros, ao mesmo tempo em que jogavam.

Ídolos imortais

Centenas de atletas profissionais já vestiram o “manto sagrado” azulino, mas alguns entraram para a galeria dos ídolos imortais e ainda hoje são festejados nas ruas de Belém, e do interior do Pará. O centroavante Alcino foi o mais folclórico de todos os boleiros que já vestiram azul-marinho. Marcava gols incríveis, era amado pela torcida e dava muita dor de cabeça nos dirigentes por causa de sua vida boêmia. Os mais antigos dizem que ele farreava a noite inteira e chegava à concentração poucas horas antes de clássicos decisivos contra o Paysandu. Bastavam, dizem, umas cinco ou seis horas de sono para o “Negão Motora” entrar em campo e demolir o Papão. Falecido há poucos anos, Alcino bem que merecia uma estátua no Baenão...

Junto com Alcino fazem parte da mitologia azulina o zagueiro Dutra, que ainda hoje é chamado nas ruas de “capitão”, tamanha a força de sua imagem envergando a braçadeira; Leônidas, que ficou famoso pela irreverência e a facilidade com que fazia gols; Neves, o “Nevasca”, um dos maiores pontas do futebol brasileiro; Marinho, lateral-direito tão cheio de categoria que seu reserva, por um período, foi Nelinho, titular absoluto na seleção brasileira que jogou a Copa de 1978; Júlio César, o “Uri Geller”, que tinha o dom de entortar os adversários com seus dribles mortais e Mesquita, meia habilidoso, com extraordinária visão de jogo, e exemplo de atleta determinado.


Por que se orgulhar?

O Clube do Remo tem 105 anos de história, 42 títulos de campeão paraense, a maior torcida do Pará, segundo o Ibope, jogou contra o Santos de Pelé, empatou com o Benfica, base da seleção portuguesa na Copa de 1966, bateu o Flamengo de Zico, dentro do Maracanã, nos anos 70, e detém o histórico tabu de 33 jogos sem perder para o Paysandu, entre 31 de janeiro de 1993 e 7 de junho de 1997. É ainda o Filho da Glória e do Triunfo e teve seu hino composto pelo poeta Mario Tavernard, um dos maiores da nossa literatura.

fonte: O Diário do Pará

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