O amistoso teve mais cara de coletivo. O Remo aplicou 8 a 0 sobre a Seleção de Ponta de Pedras
Se o próprio goleiro de Ponta de Pedras admitiu que a sua seleção não foi uma desafiante à altura, quem é capaz de duvidar? No último jogo-treino de preparação com vistas a Série D do Campeonato Brasileiro, o Remo encontrou extrema facilidade, o ‘sparring’ se revelou uma equipe amadora e sem as mínimas condições de oferecer qualquer resistência. Bem, se a vitória por 8 a 0 tranquilizou, também surge uma dúvida: qual o real nível do Leão, seria o ideal há uma semana de estrear no Brasileirão contra o Cametá?
Somente dia 19 saberemos, de fato! Mas o fato é que a preparação está se encerrando. Sábado, no Baenão, logo aos dois minutos, Zé Carlos assinalou o primeiro gol azulino ao aproveitar-se da ingenuidade de um zagueiro rival, ‘roubar’ a bola e fuzilar na saída do arqueiro Cléber. E a aflição de Cléber foi uma das principais atrações do amistoso. Aos cinco, Landu cruzou e Marlon, sozinho, na pequena área, fez o segundo. Dois minutos depois, os personagens mudaram, contudo, o desfecho foi o mesmo. Gian alçou bola na área e San subiu para concluir. 3 a 0, antes dos 10 minutos iniciais.
O goleiro Adriano, escalado como camisa 1, surpreendeu, era um espectador do duelo. O lateral Lima, aos 35, e Zé Carlos, aos 44, acrescentaram vantagem ao time de Giba. Na etapa final, o ponteiro do relógio marcava apenas 17 segundos e Zé Carlos, de cabeça, fez o sexto. Aos três minutos, o zagueiro Raul ampliou. Giba, então, resolveu observar outros jogadores. Dos titulares, uma dupla permaneceu em campo, casos de Ramon e Júlio Bastos. Do meio da rua, aos 39 minutos, o zagueiro Pedro Paulo deu números finais a partida: 8 a 0.
Goleada é irrelevante para Giba
Com relação ao fim da temporada de amistosos, Giba fez a seguinte consideração: “O placar não importa, o importante é a movimentação, o entrosamento, a movimentação dos armadores, dos atacantes. Estes detalhes que me interessam”, declarou. O treinador evitou expor os pormenores do time, que ainda precisam ser trabalhados antes da estreia na quarta divisão. “Nada me preocupa. As circunstâncias estão boas”, disse. “Não tenho dúvidas nenhuma, a equipe está montada e a base será sequencial do Campeonato Paraense”.
Por sinal, a essa altura, a comissão técnica do Leão já trabalha para reunir informações minuciosas sobre o Cametá, adversário na abertura da competição. “Sabemos que eles fazem um excelente trabalho lá”, elogiou “Mudou a equipe com relação a que disputou o Paraense. Mas eles vêm forte”, vislumbrou. O fato de partida ter sido confirmada para o Mangueirão, em detrimento ao Baenão, foi exaltado “A ideia de jogar no Mangueirão é que a condição técnica seja maior. É algo muito melhor para os nossos atletas”, encerrou Giba. “Fizemos o pedido ao nosso presidente (Amaro Klautau). Ficamos muito felizes porque ele aceitou”, arrematou Zé Carlos, acerca da utilização do principal palco esportivo de Belém. (Diário do Pará)