A ordem, explicitada de forma clara, era utilizar a vantagem do empate apenas mediante uma circunstância e, se possível, na reta final do confronto. E foi exatamente o que aconteceu. O Remo não estava numa tarde inspirada e, para piorar, enfrentou um adversário ousado e que confirmou todas as previsões de que equilibraria a semifinal. Mas, devido a excelente campanha na fase classificatória da Taça Cidade de Belém, obteve a condição de finalista do turno após empatar em 2 a 2 contra o bom São Raimundo, ontem à tarde, no Baenão.
Assim que a bola rolou, a tônica de equilíbrio foi observada. Definitivamente, o Baenão lotado não intimidou o atual Campeão Brasileiro da Série D. A Pantera comandou as ações e passava a impressão de superioridade. Porém, um golpe à estratégia de Flávio Barros: o zagueiro Carlão segurou Marciano, dentro da área, após escanteio. Pênalti convertido por Vélber. A vantagem azulina aumentou, assim como o ímpeto do visitante abusado. Michel até tentou um gol olímpico, Branco e Max Jarí partiam para cima da zaga azulina como quem diz “Eu sou mais eu”.
A partir dos 25 minutos, no entanto, o Leão esfriou o Mundico. Foi quando o meio-campo do anfitrião, com categoria e tranquilidade, relembrou a força da fase anterior. E de forma mais constante, passou a assustar. Quase Vélber ampliava, em meio às novas circunstâncias.
Contudo, o início do segundo tempo reacendeu a força do representante de Santarém, reacendeu a qualidade do seu meio-campo, principalmente. Amparados na excelente atuação de Marcelo Pitbul e com Flamel e João Pedro em campo, o que alterou a disposição tática, os santarenos empataram. O detalhe do gol de empate, assinalado por Branco, foi a provocação “Eu sou f....”, disse.
Para o Leão, momento ruim. Notava-se apreensão da arquibancada do Evandro Almeida. O treinador Sinomar Naves pôs em campo Otacílio e Samir para equilibrar o lugar dos craques, como diria aquela música dos mineiros do Skank. Não tanto por Otacílio... Bem mais por Samir, que voltou a fazer o Baenão estremecer. Aproveitando o cenário, o atacante Heliton carregou a bola e fez o segundo tento azulino. Foi o seu sexto gol no campeonato, o que o alçou a condição de artilheiro do certame.
Menos de dez minutos depois, Branco voltou a agir, entretanto. O lance do gol de empate pareceu replay do primeiro gol alvinegro, inclusive, no quesito comemoração. Foi aí que os azulinos resolveram se fechar, no melhor estilo ‘bola pro mato que o jogo é de campeonato’. O zagueiro Márcio Nunes estreou no posto de Heliton. Então, o Mundico rondou e só rondou a área remista. Remo na final. Re-Pa na final!
(fonte: Diário do Pará)
segunda-feira, 8 de março de 2010
Remo comemora resultado que o leva à final
16:50
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