Segundo o dicionário da língua portuguesa, a palavra prevenção significa se antecipar às conseqüências de uma ação, no intuito de prevenir seu resultado, corrigindo-o e redirecionando-o por segurança. É exatamente isso que o técnico do Remo, Paulo Comelli, tem feito. Até a sexta rodada do Parazão, o treinador escalou o time sempre com a mesma formação tática, com dois zagueiros, dois volantes, dois alas, um meia de origem e outro improvisado no ataque, ao lado de um atacante. No entanto, nos treinos, Comelli também tem explorado outros tipos de formações, para deixar o time precavido e pronto.
O treinador remista estuda outras formas de montar a equipe. Aliás, a hora da modificação já chegou e uma das principais missões do técnico azulino, para o jogo diante do Independente, será encaixar corretamente alguns jogadores na equipe.
Os alas, agora, terão de se preocupar um pouco mais com a marcação, uma vez que o time irá jogar com dois volantes; o Remo não vai contar com o talento e a criatividade do meia Thiaguinho, um dos destaques da equipe, em compensação, o time terá dois meias, Léo Franco e Rafael Granja, responsáveis por fazer pela ligação do meio com o ataque. Ainda há outra mudança: dois atacantes de origem, atuando juntos desde o começo do jogo, pela primeira vez este ano. Mesmo com a variação de atletas, Comelli deve insistir com a força do Remo em usar jogadas ensaiadas.
OS PROBLEMAS
A grande dor de cabeça do treinador é substituir à altura o meia Thiaguinho, um dos melhores jogadores do Remo no Campeonato Paraense. Além de Thiaguinho, o lateral Marlon também está fora do jogo contra o Independente. Os dois têm papel ofensivo importante na equipe. (Diário do Pará)
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
A carta na manga de Comelli no Remo
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