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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Remo 2x0 Tuna

Mais uma vez o atacante Val Barreto deu o ar da sua graça no 2º tempo e fez outra pintura para sacramentar a vitória azulina



Remo vence clássico contra a Tuna e é líder 

O clássico contra a Tuna Luso marcou a estreia do uniforme versão 2013 do Clube do Remo. E ontem o retorno do azul-marinho tradicional na camisa brilhou em dois atacantes: Fábio Paulista, autor do primeiro gol, e, sobretudo, Val Barreto, que novamente fez mais um belo gol e sacramentou a vitória do Leão por 2 a 0.

  O brilho da camisa também refletiu em objetividade. Dentro de campo, o Leão, ao contrário da Águia Guerreira, soube aproveitar as oportunidades de gol. E no futebol o que vale é bola na rede. O Remo voltou a vencer um clássico local e se encheu de moral: agora, com mais três pontos, é líder isolado do Campeonato Paraense 2013.

  Mas o Remo começou inferior na partida. Ainda desorganizado, o time do técnico Flávio Araújo estava perdido em campo, com vários jogadores apagados, como os meias Endy e Edilsinho. Os cruzmaltinhos tinham mais disposição. A primeira boa chance foi aos 13 minutos. O lateral Léo cortou para o meio da área azulina, mas chutou por cima. A primeira jogada de perigo. Logo depois, Sinésio fez mais um chute. A Águia Guerreira dominava a partida. Aos 35 minutos, Nenê Apeú deu um cabeceio à queima-roupa e Fabiano defendeu praticamente dentro do gol.

  A essa altura, Flávio Araújo já estava desesperado à beira do gramado. Aos 38 minutos, Eldisinho recebeu pelo lado esquerdo, mas concluiu mal. Mas, aos 42, Fábio Paulista, enfim, conseguiu acalmar o seu treinador: recebeu de Branco na entrada da área e chutou a bola, que ainda tocou na trave direita antes de entrar. No intervalo, os tunantes partiram pra cima do juiz alegando falta em Pedrinho Mossoró no lance do gol.

Começando o segundo tempo atrás do placar, o Tuna partiu para cima do Leão. Mas as conclusões erradas continuavam atrapalhando o time do técnico Samuel Cândido, que já havia sido expulso por reclamação. Ele nem pode assistir a principal chance de sua equipe. Aos 10 minutos, a bola foi jogada na área e Pedrinho Mossoró chutou para a espalmada de Fabiano em cima da linha. Foi preciso a defesa surgir para tirar a bola da área.

Aos 23 minutos, ao contrário da primeira etapa, o jogo era equilibrado. Zé Antonio colocou a bola na trave; minutos depois, Nenê Apéu recebeu sozinho na área, mas não soube dominar e acabou sendo desarmado pelos zagueiros azulinos. Porém, antes do final, aos 47 minutos, a estrela de Val Barreto voltou a aparecer: driblou o goleiro e mandou para o fundo do gol. Fim de papo. E o novo uniforme do Mais Querido deu sorte.
Problema da Tuna foi o ‘quase’

Pela segunda rodada seguida a Tuna teve a oportunidade de dominar a partida, mas não conseguiu vencer. Durante o primeiro tempo, e parte do segundo, a Águia Guerreira criou inúmeras chances e esbarrou na falta de pontaria dos seus avantes. Os atletas do clube foram unânimes em determinar: tivesse a Tuna convertido parte dos gols que perdeu, a história do jogo poderia ter sido diferente.

“A Tuna merecia um melhor resultado hoje pelo que produziu, pelo que jogou, mas não conseguiu. Não podemos nos conformar em jogar bem, tem que jogar bem e vencer!”, afirmou o goleiro Alan. Para o volante e zagueiro Carlos Alberto, “o time precisa sentar e refletir o que está fazendo de errado, porque só falta a bola entrar”, afirma.

O treinador da Águia, Samuel Cândido, afirma que sua equipe tentou de várias formas chegar ao gol, jogando com atacante fixo e depois com atacantes de velocidade, mas o aproveitamento foi muito abaixo do ideal. “Se tivéssemos tido um aproveitamento pelo menos parecido com o do Remo teríamos empatado o jogo. As chances desperdiçadas definiram o jogo”, afirmou o técnico.

Samuel tem ressalvas ao trabalho da arbitragem. Considera que o gol anulado foi legítimo e que o árbitro deixou de marcar penalidade sobre Pedrinho Mossoró no segundo tempo. “O árbitro nos prejudicou em dois lances que poderíamos ter marcado, mas não vou ficar criticando ele, tenho que primeiro me preocupar em treinar minha equipe, pois acredito no potencial dela”, disse.
Vitória, ok. Mas é preciso melhorar

A conclusão do técnico Flávio Araújo ao final da partida contra a Tuna Luso foi direta: “Precisamos melhorar a parte técnica”. Com um primeiro tempo dominado pela Lusa, os azulinos só conseguiram melhorar no segundo tempo, após conversa com Flávio Araújo nos vestiários, da mesma forma como foi no primeiro jogo contra o Santa Cruz de Cuiarana.

“Mais uma vez a equipe não se encontrou na parte técnica, mas no final fizemos uma boa marcação e, com a disposição de nossos atletas, conseguimos a vitória. O grupo sabe que temos que melhorar ainda na parte técnica. Depois dos sete, dez minutos do primeiro tempo, não conseguimos trocar passe. Mas foi importante ganhar. É um clássico”, ressaltou o treinador, que parabenizou a equipe, pelo que ele chamou de consciência coletiva.

“O que mais me conforta é que todos, na nossa conversa ao final, mostram consciência de que precisamos melhorar a parte técnica”, observou o treinador azulino.

O atacante Val Barreto, que vem virando xodó da torcida pelo segundo gol marcado, relembrou o momento do gol. “Pude ganhar do goleiro, ir para o fundo e chutar. Centroavante tem que fazer isso. Vivo de gols”, afirmou, sem não antes, novamente, agradecer a Deus. “Deus está me iluminando e iluminando o nosso grupo”, acredita Val Barreto. 


(Fonte: Diário do Pará)

 


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