Remo e Tuna fizeram um bom jogo, embora prejudicado pelo temporal. O placar ficou em 1 a 1 (Foto: Mário Quadros)
Dos
últimos jogos entre Clube do Remo e Tuna Luso, o amistoso deste domingo,
realizado praticamente todo debaixo de um temporal, sem dúvida foi um
dos mais interessantes. Embora o placar tenha sido um magro 1 a 1, os
dois gols foram dignos da rivalidade e de um lado ajudaram ao Leão Azul,
que retorna à Série D no próximo domingo, a manter o ritmo de jogo,
enquanto mostrou a nova face da Elite do Norte, atrás do retorno à
divisão principal do Campeonato Paraense.
Nos minutos iniciais, as duas equipes se
estudaram muito. Só aos 10 minutos a Tuna deu as caras, em chute de
Biro. O melhor lance, no entanto, veio aos 13, graças a um chute de
Fabrício, que parou nas mãos de Fabiano. O Leão, por sinal, veio com um
time mesclado, mas a receita teve falhas, sobretudo nas laterais. Alex
Ruan fora de ritmo e Jhonnatan improvisado erroneamente.
Na metade do primeiro tempo veio a chuva e
com ela se foi a chance de praticar o futebol. O gramado ficou pesado,
jogadores escorregavam, formando o panorama trágico da primeira etapa.
Nos 45 minutos finais, entretanto, a Tuna passou a abrir caminho pela
direita remista, até ali sofrendo com a indecisão entre Schmoller e
Ilaílson, sobre quem deveria ocupar a área.
De um lado, o técnico o Roberto Fernandes
fez oito substituições, enquanto Zé Carlos, na Tuna, fez seis. Melhor
para a Águia, que viu o meia Fabrício, do meio-campo, encobrir o
adiantado Maicky Douglas, marcando um golaço, 1 a 0. Os ataques azulinos
se intensificavam no mesmo passo que o número de faltas aumentava.
Foram necessários quatro cartões amarelos e o jogo chegar até aos 47 do
segundo tempo para o empate sair, após cruzamento de Rodrigo Fernandes,
ajeitado de cabeça por Val Barreto até a finalização de Danilo Lins, 1 a
1.
Salvo da derrota pelo estreante
Por decisão da comissão técnica, o Clube do Remo entrou em campo com vários jogadores sem titularidade na Série D. O objetivo, segundo Roberto Fernandes, era dar ritmo a alguns atletas, mas uma das posições testadas acabou sendo o maior alvo dos ataques tunantes e não fosse a esperteza dos homens de área do Remo, nos minutos finais, o clássico seria favorável ao time visitante.
Salvo da derrota pelo estreante
Por decisão da comissão técnica, o Clube do Remo entrou em campo com vários jogadores sem titularidade na Série D. O objetivo, segundo Roberto Fernandes, era dar ritmo a alguns atletas, mas uma das posições testadas acabou sendo o maior alvo dos ataques tunantes e não fosse a esperteza dos homens de área do Remo, nos minutos finais, o clássico seria favorável ao time visitante.
Na lateral-direita o titular é Levy, naquele
momento poupado. Fernandes resolveu improvisar o volante Jhonnatan na
função. Visivelmente fora de contexto, o atleta não influenciou em nada e
acabou substituído por Michel Schmoller. O problema foi que o outro
volante não ocupou a direita e baseou seu trabalho no meio-campo, que já
contava com Buiu, Régis e Ilaílson.
Deu-se a discussão em campo, enquanto a Tuna
Luso desfilava pela direita. “O Roberto pediu para o Michel ir para a
direita, mas ele não obedeceu muito e disse que não era lateral. Ele
atuava mais como terceiro volante, então nós demos uma reforçada naquele
setor”, explicou Ilaílson. “Fiquei até o Marquinho entrar em campo. Daí
o jogo conseguiu fluir e chegamos ao empate”.
Marquinho entrou no lugar de Régis, minutos
antes contundido. Foi quando o Leão Azul acordou para o resultado e,
numa jogada ensaiada construída pela lateral-esquerda, a troca aérea
deixou o estreante Danilo Lins de cara para o gol. “O goleiro deles fez
uma boa atuação, atrapalhou bastante a gente. O meu gol foi mais na
intuição de atacante, porque a bola já tinha passado por mim. O Val foi
inteligente e ajeitou novamente na minha direção. Fico muito feliz com o
cartão de visitas”, destacou Danilo Lins.
fonte: DiarioOnline.com.br
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