Já se foram os dois primeiros tempos da decisão do segundo turno do Campeonato Paraense. E a vitória, o título parcial, que não existe, é do Remo. O time da capital aproveitou o fator campo, torcida, ontem à tarde no Mangueirão, e impôs uma vitória de 2 a 1, suficiente para inverter a vantagem aguiana. Os dois últimos ‘rounds’ da batalha seguirão em Marabá, no próximo domingo (23), com o Leão podendo até empatar para se sagrar campeão, dono da Taça Estado do Pará. Ao time de João Galvão, uma vitória simples basta.
A nova configuração da final só foi estabelecida no segundo tempo. Antes, o jogo foi um exercício de paciência para os espectadores que se dirigiram ao estádio numa tarde chuvosa de domingo. O campo encharcado e a falta de inspiração se tornaram os vilões do bom futebol. Sem exagero, a bola foi maltratada. Jogadores como Raul, Marlon, Didão, Landu e Otacílio sofreram. Do lado aguiano, nada de muito diferente. Apenas Vando e Victor Ferraz tiveram algum brilho. O restante preferiu optar pela força em vez da qualidade.
Apesar do cenário caótico, joguinho de dar calo nos olhos, algumas oportunidades de gol foram criadas – é bem verdade que na base da força, do ‘vamos ver’. O centroavante Marciano foi quem mais chegou próximo de balançar a meta de Alan, do Azulão. O visitante só assustou por meio de bolas aéreas.
ENFIM, UM JOGO
No segundo tempo, a chuva deu uma trégua e o sistema de drenagem do Estádio Olímpico também ajudou. A bola rolou mais. Ufa! Finalmente, futebol na acepção da palavra... Contudo, o Remo não conseguiu furar o bloqueio de três zagueiros, armados por Galvão. A partida prosseguia sem brilho, diferente das finais épicas. A exceção foi quando o goleiro Alan calculou o tempo equivocadamente e fez pênalti em Vélber.
O Risadinha chamou a responsabilidade, Marciano preferiu nem olhar, Danilo se ajoelhou, mas a conclusão foi fraca, no meio da baliza. Alan defendeu e vibrou com o punho fechado na direção do escudo do time. O lance animou o Águia, que conseguiu um gol, cuja origem foi estranha, mas a execução foi sensacional. Na direita, Samuel lutou pela posse de bola, ganhou e tocou para Aldivan acertar um chute de rara precisão. Sem chances para Adriano. Foi só comemorar.
A partir de então, o Leão cresceu, encurralou o rival. Merecia o gol e contou com uma ajudinha, aliás, mãozinha dos marabaenses. Com o placar favorável, eles resolveram fazer, inadequadamente, linha de impedimento. Daí, foi só contar com a velocidade, esperteza de Landu e a precisão de Vélber. O placar voltou a ficar igual, deu gás a estratégia de Giba. A virada seria questão de tempo. E foi! Gian só empurrou uma bola na área e saiu comemorando com Pedro Paulo e Giba. Até agora, 2 a 1 significa que a taça está mais perto do Baenão. (Diário do Pará)
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