A partida também serviu para dar mais rodagem para alguns jogadores da base remista, que pouco foram aproveitados na equipe profissional nos últimos anos. O meia Ted, que veio do Maranhão, também estreou com a camisa do Leão, mas não conseguiu desempenhar o futebol esperado, principalmente em virtude do pouco tempo que teve para se preparar com os demais jogadores.
Ainda em busca de uma formação ideal, contra o Ananindeua, que joga a Segundinha do Parazão, o Leão começou tomando iniciativa do jogo. Mesmo sem Levy, o lado direito foi bem utilizado por Biro que, até então, não comprometia e dava boa assistência ao ataque. Como de praxe, o meia Ratinho foi o jogador mais acionado, levando muito perigo, principalmente nas bolas paradas.
Aos poucos, as jogadas trabalhadas ao longo da semana foram encaixando. Em mais uma vez de bola parada, Ratinho cobrou escanteio para dentro da grande área, resvalando em André e alcançando o atacante e xodó da torcida, Val Barreto, que só teve o trabalho de acompanhar a bola e empurrar para o fundo da rede, fazendo a festa do Fenômeno Azul, que mais uma vez compareceu para apoiar: 1 a 0.
Com muitos garotos dentro de campo, de ambos os lados, os do Ananindeua parecem ter sentido mais a falta de experiência em jogos profissionais. Os “medalhões” do Leão iam fazendo a diferença, com tabelas e jogadas individuais, sempre levando a melhor diante da marcação. Val Barreto e Ratinho se destacavam. O cansaço também pesou para os que não eram da base da Tartaruga, já que o time jogou ontem pela Segunda Divisão do Paraense, tendo pouco mais de 24 horas para recuperação física.
Nos momentos seguintes, o Clube do Remo não teve boas notícias. Primeiro, por volta de 30 minutos, o meia Ratinho sentiu desconforto muscular e teve que ser substituído pelo garoto Marquinhos, que entrou na lateral e deslocou Biro para o meio. Cinco minutos depois, em um dos poucos lances de perigo no ataque, o Ananindeua empatou. Em jogada do atacante Diemes, a bola foi passada para dentro da grande área, na medida, para Rodrigo estufar a rede do goleiro Fabiano: 1 a 1.
O gol do Ananindeua foi um ingrediente para apimentar o jogo. Os dois times aumentaram o nível de disposição e os lances de criatividade surgiram com mais frequência. Quem se aproveitou melhor do momento, apesar de levar o gol, foi o Clube do Remo. Aos 39 minutos, Val Barreto fez boa jogada e passou bola para o garoto Edicléber, que utilizou a cabeça para “matar” o goleiro Junior: 2 a 1.
O Remo ainda teve outras chances, dando pouco espaço para o adversário conseguir empatar o marcador. O Leão terminou o primeiro tempo do jeito que a galera azulina gosta, vencendo.
O segundo tempo voltou e o Clube do Remo continuou dominando as ações no meio de campo. Bastante reformulado, com várias alterações, o meia Edicléber passou a ser um nome importante nos lances ofensivos do Leão. O garoto, que disputa da Copa do Brasil Sub-20, teve boas chances de frente para o goleiro Montanha, mas não conseguiu concluir em gol.
Jhonnatan, mais adiantado após a saída de Ratinho, também jogou bem, mostrando desenvoltura e distribuindo bem as bolas no ataque remista. Os mandantes dominavam a posse de bola e mostravam-se não tão interessados a buscar o terceiro, mas ainda conseguiu colocar uma bola no travessão do goleiro, que já estava “batido na jogada”. O Remo conseguiu segurar a vantagem até o final o final, confirmando mais uma vitória ao comando de Charles Guerreiro.
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