(Foto: Mário Quadros/Diário do Pará)
"A nossa
turma é toda de valor”. É isso que logo mais, às 20h30, no Estádio
Mangueirão, o Clube do Remo tentará provar na estreia do seu time sub 20
na Copa do Brasil diante do Vitória-BA. Praticamente um mês após a
conquista do Copa Norte da categoria, o Leãozinho volta a entrar em
campo cantando o hino tão aclamado pela apaixonado torcida remista,
buscando, claro, provar que os jovens azulinos dão valor à camisa azul
marinho desde cedo, ainda mais quando se trata do único certame em que o
clube tem atividade.
O embate, porém, não será fácil. Pela
frente, o Remo tem o Vitória, vindo da Bahia, Terra do Acarajé, de Raul
Seixas e do futebol de base profissional: a equipe baiana é considerada
um dos times mais fortes do país no futebol até 20 anos e empresta
atletas até para a seleção brasileira. Não à toa, o time rubro-negro é o
atual campeão da competição.
Pelos elogios, o visitante chega cheio de
moral. Contudo, a perda do título da Copa BH para o Vasco, no último
domingo, anima o Mais Querido.
O técnico do Vitória, Carlos Amadeu,
confirmou que manterá praticamente a mesma onzena que falhou no fim de
semana. E mais: disse que buscar o bicampeonato da Copa do Brasil é
essencial.
Entretanto, para superar o todo-poderoso
time baiano, além do apoio da torcida, que prometeu lotar o estádio
Mangueirão, os remistas contam até com espiões, como o atacante Jayme e o
zagueiro Igor João, que passaram pelo Barradão em 2011. Vale tudo para
forçar o jogo de volta, em Salvador, inclusive usar o desdém com que os
jogadores do Vitória comentaram a respeito do jogo, como motivação
extra. “Tenho vários conhecidos lá. Falei com um deles, que disse que
eles querem vir para cá, pensando em não fazer o segundo jogo, nos
eliminando na primeira partida. Não falei nada para ele, só achei graça.
Ele não perde por esperar quando a bola rolar”, rebate Igor João.
Válter Lima opta pelo esquema 4-3-3
Sob o comando do técnico Válter Lima, o
Clube do Remo entra em campo com três atacantes. Apesar de ter treinado
com três zagueiros (3-5-2) e dois atacantes (4-4-2), Válter Lima optou
pelo 4-3-3, no coletivo de segunda-feira (2). Segundo o treinador do
Leãozinho, que tem experiência em equipes profissionais, a formação com
três homens na frente, traz mais dinamismo ao time.
Fora isso, Valter diz que optou pelo 4-3-3
para fazer uma espécie de choque de esquemas táticos entre as duas
equipes. “Essa questão de ser ofensivo ou não, depende de uma série de
fatores. Estávamos com um meio de campo sem muita dinâmica e optamos por
essa formação. Vai ser esquema contra esquema, já que eles (Vitória) se
armam dessa forma também. Aí, vamos ver quem vai ganhar”, destaca o
comandante do Leãozinho, que também irá usar seus laterais - Alex Ruan e
Carlinhos - como armas para chegar ao gol adversário.
Já Carlos Amadeu, técnico do Vitória, mantém
a base da equipe que foi derrotada pelo Vasco da Gama, no último sábado
(31), na final da Copa BH de Futebol Júnior. Mesmo demonstrando
respeito ao Remo, Carlos Amadeu avisa. “Nossa meta é sempre chegar entre
as quatro primeiras equipes de qualquer competição que participamos,
ainda mais em competições nacionais”, deixa claro.
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